quinta-feira, novembro 02, 2006

Crônicas de um Passat 78

Primeiro dia

A minha estréia no mundo motorizado não poderia ser das mais irônicas. Eu não tenho problemas com frio ou calor, mas dias nublados ou com chuva me incomodam um pouco. Um carro normalmente proporciona um transporte seco, o que viria a resolver em parte esse incômodo. Eis que exatamente no primeiro dia resolveu chover pra caralho.

Eu estava pilotando alegre e feliz pela rua Mariano Torres e estava um pouco frio. Olhava para fora e via as pessoas se molhando ou dentro do ônibus molhadas aguardando a oportunidade de salta e tomar um banhinho e pensava “haha, molhem-se seu mortais”.

Como disse estava um pouco frio, mas meus pés estavam com frio acima da média. Pensei “what the fuck?”. Botei a mão nos tênis e senti que estavam encharcados de água. Logo em seguida senti que uma pequena cachoeira adentrava o meu carro novo ano 78 e molhava o até então zombeteiro eu. Que seco que nada.

No dia seguinte eu e meu mecânico Sr. Burns descobríamos um furo de uns 10cm de diâmetro na parte que fica sob o painel do Passatão. Detalhe: estava caprichosamente tampado com massa de calafetar!