quinta-feira, setembro 28, 2006

Crônicas de um Passat 78

Introdução

Nos últimos tempos tenho percebido o quanto eu gosto de contar histórias e o quanto acabo fazendo isso. Outra coisa que faço bastante e que só agora me dei conta, é que quando alguém conta uma história eu costumo puxar do meu arquivo mental algo parecido que tenha acontecido comigo e conto na seqüência. Bom, como de costume, as pessoas não têm o hábito de nos advertir do ridículo e demorei a perceber esse meu desagradável hábito. Desagradável por um motivo simples: parece que é lorota o que estou contando. Aliás, não agüento quando fazem o mesmo comigo.


Consciente desse fato, vou me policiar para ouvir mais e contar menos. Mas, para dar vazão a minha incontrolável vontade de contar, resolvi postar aqui fatos pitorescos e interessantes que aconteceram comigo durante a época em que possuía um Passat 78. Veja, já deixo claro que muitas das histórias são bem incríveis e apesar de terem acontecido não tenho condições de prová-las. Assim sendo, quem preferir, que as considere ficção da minha cabeça. Quem já tiver conhecimento de alguma das histórias pode postar dizendo se o relato está diferente do que ouviu. Por fim, se alguém achar que sou um grande ficcionista, aconselho que compre um Passat 78, um Fusca 66 ou mesmo um Chevette 80 e tire suas próprias conclusões.

terça-feira, setembro 12, 2006

Avões da FAB - 7 Set 06

Resolvi adicionar mais uns takes dos aviões de caça que fiz no sete de setembro.

Taí.

sábado, setembro 09, 2006

Roupa e marca


Meu objetivo é ao menos pertencer à classe B (bonito) no futuro. Mas como ainda pertenço à classe C (chinelo), costumo comprar roupas “de marca” quando estão em promoção.

Como no meu caso isso costuma ocorrer com uma marca em especial, já faz um bom tempo que tenho percebido algo curioso. As roupas em promoção - aquelas que foram refugadas pelos marcólatras - normalmente não mostram a marca de forma explícita, seja em estampa ou na etiqueta.

A primeira idéia que vem à cabeça é clara: de que adianta pagar caro se ninguém vai saber disso? Isso é meio óbvio. É aquele lance da construção da identidade e estilo através dos produtos de consumo e mídia, visualização hierárquica, demonstração de poder econômico e social.

Concluí algumas coisas interessantes. Veja em linguagem matemática (minhocas criativas):

-Postulado ou axioma1: roupa de grife confere status em um sistema social baseado no capitalismo.

-Teorema 1 (Conseqüência do axioma 1): Pessoas compram roupa de grife com o intuito principal de sinalizar visualmente seu alto poder aquisitivo (bufunfa).

-Teorema 2 (Conseqüência do axioma1): a roupa de grife deve apresentar signos claramente visíveis que identifiquem a característica “grife”.

-Teorema 3: verificando as características dos teoremas 1 e 2, é possível deduzir que o fator principal na compra da roupa de grife é a sua potencialidade de realizar a identificação de alto poder aquisitivo do adquirente. Logo, os demais fatores, como composição de cores, ajuste de formas e tipos de tecido, são tratados em segundo plano.

-Corolário1 (Conseqüência do Teorema 3): o uso de roupa de grife não é condição suficiente para estar esteticamente bem vestido.

Vou submeter esta análise ao meu amigo Stephen Hawking, mas Einstein me disse em sonho que está tudo absolutamente correto.

sexta-feira, setembro 08, 2006

NOFX no Brasil

Não vou ao show, pois não gosto e nunca gostei do som dos caras, apesar de ter tentado.

O grupo americano de hardcore melódico mais cultuado do mundo - junto com Bad Religion - vem da Califórnia visitar o lado obscuro do continente, a South America. A última vez que estiveram no país das bananas foi em 97, o que faz um bom tempo.

Tocam dia 30 de setembro aqui em Curitiba e passam também por Rio, Sampa e Porto Alegre, além de Argentina, Chile, Peru, Equador, Venezuela e Colômbia.

Bem que podia vir o Bad Religion ou No Fun at All - se ainda existisse. Saudades.

http://www.nofxofficialwebsite.com/tour/tour.php3

quinta-feira, setembro 07, 2006

Sete de setembro

Aviões da FAB

Estava em frente ao meu micro quando ouvia o habitual som dos aviões que passam sobre meu ap em direção do aeroporto. Porém, o ruído dessa vez estava mais alto que o normal, pensei, putz, hoje eu vejo um avião cair.

Mas era apenas a apresentação dos caças da força aérea que passavam coincidentemente por cima daqui. Apenas? Putz, foi muito empolgante, tanto que peguei minha cyberxoxot e filmei os bichinhos. Já aproveitei e fiz uma edição tosquinha, veja no link no youtube.

http://www.youtube.com/watch?v=tpHmsUYMOh8

quarta-feira, setembro 06, 2006

O parto

Sim, tenho sentido as dores do parto. Estou parindo. Acabei, agora vem a sensação de alívio, prazer e satisfação. Será que com as mulheres é assim?

Nos últimos dias tenho desenvolvido anúncios para meu portfólio, já que estudo e trabalho na área de criação. Nesse processo tenho percebido que esse setor tem algumas particularidades.

Falando por exemplo do setor de produção gráfica, com a qual já estive diretamente envolvido, a sua parte no processo de desenvolvimento de um anúncio tem várias etapas bastante claras. Assessorar o pessoal da criação e arte-final, acompanhar a qualidade dos fotolitos e o andamento da impressão na gráfica entre muitos outros. O desafio é resolver todas essas etapas.

No setor de criação, há todo um processo metódico como nos demais setores, porém há uma situação muito clara: enquanto não surgir a idéia, o processo posterior fica congelado em alguns aspectos. Toda a seqüência depende de uma idéia. Esse é o trabalho principal dos criativos. Dá pra fazer outras coisas em paralelo (como criar outro anúncio...) mas se a idéia não estiver surgindo, o bicho pega.

De forma análoga o CCPR usou como mote de seu anuário 2005 “Nós sofremos pela idéia” e um visual sado-masoquista. Criar a idéia angustia, mas dá prazer.

Parir idéias
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