segunda-feira, maio 28, 2007

Os dois lados do USB

Eu, conhecedor do básico do básico sobre computadores, divido a era da computação em pré e pós USB.

Antes do USB, conectar alguma coisa ao micro era uma grande jornada. Era necessário abrir o gabinete, colocar uma placa controladora (nem sempre) e aí instalar o treco usando uma interface esquisita. Depois de todo esse processo, o resultado era algo que não funcionava e exigia a chamada de um técnico. Maravilhoso.

Aí inventaram o tal do USB. Isso sim é que é maravilha. Você conecta até o seu cachorro e ele começa a latir nas speakers do desktop. Mas sempre há um porém.

Quando vou conectar o cabo, nunca acerto o lado e tenho que girar o plug para acertar o USB. Aí vem o questionamento: Por que não fizeram o plug assimétrico, como nas câmeras fotográficas? Eu acredito em duas opções.

Primeira: a idéia do USB é tão boa, tão cômoda, que os inventores, que precisaram criar algo que poupasse todo o trabalho do usuário ao conectar algo ao micro, não podiam deixar barato e criaram uma diversão. Saber que em 50% dos casos os usuários se enganam ao conectar a p@$*& do cabo.

Segunda: os designers do plug USB têm a mãe na zona.


Foto: www.sxc.hu

sexta-feira, maio 25, 2007

O Fim das Coisas


Eu tenho uma leve preocupação quanto ao futuro. Agora ela pode parecer bobagem, mas talvez, mais adiante, torne-se uma realidade.

Eu devia ter uns 8 anos e meu pai comprou um computador, um CP200. Para carregar um programa era necessário usar um gravador de fitas K7, sim, aquelas usadas até a década de 90. Também tinha que ligar na TV. Ainda lembro de mim e minha irmã surpresos “nossa, o que a gente digitar vai aparecer na TV? Todo mundo vai ver?”. Meu pai tinha a preocupação de se manter atualizado naquela época. Hoje não tem mais tanto interesse por computadores.

É bastante comum pessoas que nasceram antes do inicio dos PCs não gostarem deles, acha-los complicados e pouco amigáveis, a despeito do que diz o Sr. Gates. Eu também acho que às vezes o Windows prega umas peças. Por outro lado a interface é trocentas vezes melhor que o MS-DOS. Discussões a parte, para mim computador não é um bicho de sete cabeças. Ah, estou falando apenas de operação. Programação... bem programação é meio complicado, =)

Se operar um PC me parece simples hoje, será que no futuro próximo, quando não houver mais mouse e teclado, e os comandos forem feitos telepaticamente, o WiFi entre cérebros for algo super normal, será que não vou sentir saudades de pegar meu velho Pentium e digitar um texto para um blog? Ah, meio logo blogs também não vão mais existir e sabe por que? Pois no pós-modernismo tudo é efêmero, ora bolas. Talvez alguém me responda esse post dizendo que blog é coisa do passado, que o quente agora é sei lá o quê e por aí vai. Normal.

quinta-feira, maio 17, 2007

Terror no Putz


No dia 16 de maio fui na abertura do Putz ver o filme da Marina Peson,
“Memórias de Person”, que fala da vida do seu pai. Até aí tudo bem, gostei do filme e ela foi muito simpática na entrevista ao vivo (apesar de parecer bem cansada). O problema foi que eu acabei participando de uma cena de filme de terror.

Estava aguardando tranqüilamente a entrevista da Marina quando senti uma vontade irresistível de ir ao banheiro. Sai da sala e fui até o banheiro do Cine Luz. O banheiro é limpo e talz, but tem cara de várias décadas atrás, o que dava um certo clima de filme do Zé do Caixão.

Como os dois mictórios estavam ocupados optei por usar o “cercadinho”.
Estava quase terminando o serviço quando desligaram a luz. Nem deu tempo de gritar “Ô mane, liga a luz ae”, só ouvi o barulho da porta se fechando. Breu total. Um leve calafrio.

Terminei minha missão e tive a brilhante idéia (olha o trocadilho aí, gente!) de usar a famosa lanterna do meu celular. Putz (trocadilho parte 2), eu tinha deixado ele com minha namorada na sala de cinema. Calafrio parte 2.

Ok, nada de Pânico, é só ir em direção ao interruptor e acender a luz. Mas aí eu ouvi um tipo de sussurro, como alguém falando baixinho no celular. Senti que havia mais alguém comigo no banheiro... medo. Esperei alguém entrar e acender a luz, mas ao invés disso só a escuridão.

Abri a porta e dei dois passos bem pesados dentro do Box pra ver se alguém se mexia na frente do interruptor fluorescente para vir em minha direção. Nada. Pensei, “esse assassino é mais esperto do que eu pensava”. Fechei o box e esperei mais um pouco. Como ninguém entrava resolvi me encher de coragem, sair e enfrentar o inimigo.

Coloquei as duas mãos sobre a cabeça esperando o golpe de machado e fui saindo lentamente do box. A tensão crescia. Eis que surge meu carrasco: um cara entra no banheiro velozmente, liga a luz e me vê meio encolhido com as mãos protegendo a cabeça.
Cocei a cabeça e fiz que não era nada de mais. Ah, não lavei a mão, pois estava com muita pressa.