terça-feira, abril 22, 2008

Rápidas, rasteiras e desconexas.


TV no Feriado.

Ô dia estranho. Como o feriado de Tiradentes caiu numa segunda, parecia que era domingo. Eu fico completamente perdido. Ligo a TV para dar uma zapeada e lá estão a Sessão da Tarde, o Jornal Nacional. Mas na minha cabeça era domingo!

Então eu acho que nesses feriados que não caem em fins de semana, e por isso mesmo são feriados de verdade, a programação de TV devia ser de feriado. Isso não existe, mas deveria existir. É muito estranho ver sessão da tarde no domingo, digo, feriado, enfim, estranho.

Arrotar é comunicar.

Na época em que fiz aula de canto (alguém aí gosta de canto? Desculpe), tentei cantar, mas descobri que estava com uma bolha nas pregas vocais (maldito punk rock) e tive que parar. Então fui fazer fonoaudiologia e estava com uma dúvida cruel, mas tinha vergonha de perguntar.

Depois de umas três seções tomei coragem: “Arrotar em voz alta prejudica a voz?”. Como essa poderia ser a dúvida de alguns leitores do blog, resolvi compartilhar. “Não faz mal, sem problemas. Aliás, pessoas que tiveram suas pregas vocais corroídas pelo câncer aprendem a falar novamente usando o arroto”. Como sempre acreditei, arrotar também é uma forma de se comunicar.

Meu Sonho

Em uma aula da Facul uma professora perguntou aos alunos qual era seu sonho. Pensei um pouco e dividi em sonho realizável e o provavelmente inalcançável. Realizável: ter uma garagem, com carros antigos sendo restaurados por mim. Inalcançável: ser um rockstar. Mas se pudesse voltar no tempo, gostaria de reformular a parte do inalcançável.

Na verdade substituiria o rockstar por: precisar dormir apenas 5 horas por dia e ter o dobro da memória. Todo mundo pensa que ser inteligente é apenas ter um grande raciocínio. Bullshit!

Cientistas: quando vão criar upgrade de memória para pessoas?

sexta-feira, abril 11, 2008

Traças e outros Bichinhos


É sabido que o homem tem medo naturalmente de cobras, aranhas (aqui, sem conotação sexual para 93% da população masculina em média) e outros animais venenosos. Mas meus mais recentes estudos indicam que seguindo a tendência evolutiva, o homem moderno pode acabar adquirindo, ou propagando, em seus genes o medo natural pelas traças. Estamos falando de um animal extremamente perigoso para o homem moderno, em especial as mulheres modernas.

A traça é um pequeno animal, muito frágil (diferente das pulgas, por exemplo) que mal resiste a um leve toque e já está esmagado, com suas pequeninas vísceras fugindo por todo e qualquer orifício. Por isso imagino ser mais um daqueles animais bizarros e irônicos criados por Deus para sua própria diversão. Por outro lado quando resolve entrar em ação, costuma ser muito perigoso.


Outro exemplo, amplamente discutido com o filósofo Onghero, é o porco, que em muitos casos é mais inteligente que um macaco, mas não possui polegar opositor, o que de certa forma travou sua evolução. Sem falar que sua carne é simplesmente deliciosa. Deus estava em um dia sarcástico quando criou o porco. Bem, mas isso é outra história.


Imagine um terno Armani, um vestido Chanel, e outras roupas igualmente caras e originais. Provavelmente os seus guarda-roupas serão suficientemente limpos, mas mesmo assim, pode existir um pequeno invasor, que de forma sorrateira invada tal espaço imaculado. Calma e silenciosamente ele se delicia com uma bocada dos melhores cortes da indústria da moda. Pronto, agora há um pequeno furo bem localizado e visível preferencialmente na parte frontal de sua vítima. O que fazer? Não há mais nada a ser feito, além de lamentar-se pela perda de um ente querido.


Pense também naqueles livros de arte, caríssimos, com fotos lindas. São pobres e indefesos frente a um ataque das malvadas traças. Isso quando elas não se juntam com as baratas, que comem até papel se necessário, aquelas malandrinhas.


Voltando a falar das aranhas, apesar de algumas planarem, nenhuma voa. Imaginem como seria se as aranhas tivessem asas? Em especial as aranhas marrons? De certa forma, Deus foi mais sensato com as bichinhas e com o homi neste caso.


Viva a Naftalina, o Rodox, o chinelo e o pernil suíno!