Sempre fui a favor de definir prioridades na vida. Com peças de roupa não é diferente. Eu dou mais importância para uma camiseta, uma calça bacana em detrimento das meias. Até as cuecas são mais importantes que as meias. Mas isso não faz sentido. Vai que no dia que você vai sair com a gata, capricha na cueca (elástico ok, sem furos nem freadas) e irrompe da frente da meia um dedo fujão safado? Sem condições. Mesmo assim elas acabam sendo a parte mais triste do guarda-roupa. Me dou ao luxo de ter um tênis caro, mas minhas meias às vezes parecem compradas na feira de rua.
Tenho meias legais até, mas as minhas preferidas são as velhas mesmo. Costumo usar elas no inverno, por baixo de outras mais apresentáveis. As velhinhas tem muita história. Tem uma que é um clássico, ganhei da minha mãe quando tinha 13 anos (isso quer dizer que a meia tem quase 15 anos!). Ela é cinza, com desenhos azuis e amarelos que nem sei o que são nem nunca tive coragem de olhar direito. Ela está na primeira foto do post, tirem suas conclusões, é minha melhor e pior meia.
Dica para o inverno: quando estiver muito frio, em ambientes sem calefação, ou na hora de dormir, use uma meia longa por cima da calça que estiver usando (de preferência um moleton Ace ou Billy Brothers). Além de um visual descolado, você vai se sentir bem quentinho, agasalhado e claro feliz, pronto para abalar na balada.
Dica 2: confira o site do filme Meio dia e Meias www.meiodiaemeias.com.br, que conta a história de um publicitário que tem poucas horas para criar uma campanha para uma marca de meias. Imagino que não seja a mesma marca da minha meia histórica, mas também garante umas boas risadas.